Políticas de Desarrollo Rural

ORIENTE ANTIOQUEÑO
Desigualdades regionales:
Río Grande del Sur
Autor: Iran Carlos Lovis Trentin.
A regiãodo Estado doRio Grande do Sulera habitada pelos índios muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Com a colonização das terras brasileiras, todo este território passou a pertencer aos espanhóis devido aoTratado de Tordesilhas,de 1493. Muitos dos índiosdas etnias guarani, tapes e gêsforam escravizados e obrigados a trabalhar em diversos cantos do país.
No início do século XVII, com a intenção de garantir a posse do território, a coroa espanhola determinou a ocupação do extremo sul da América pelos jesuítas. E também, foram a partir das reduções jesuíticas-guaranis que o mate ou chimarrão (bebida de agua quente com erva-mate) de origem indígena se espalhou pelo Cone Sul. Foram os jesuítas os responsáveis por introduzir os rebanhos bovinos, caprino, ovino e cavalarno território gaúcho. Com o tempo estes animais, principalmente o gado e as mulas, passaram a se tornar os principais produtos da economia do Rio Grande do Sul.
Por volta da metade do século XVII, começou a penetração dos bandeirantes paulistas em direção àregião sul. Por cobiça das áreas e das riquezas das reduções e intrigas na corte portuguesa os jesuítas foram expulsos do extremo sul do Brasil e se retiraram para o lado espanhol deixando para trás além do gado que começou a se reproduzir de formaselvagem, prédios e estradas abertas.
Com a descoberta de ouro em Minas Gerais em 1693, o Rio grande do Sul tornou-se economicamente importante para a coroa portuguesa o que colaborou com a efetiva
colonização da região. O ciclo econômico da mineração possibilitou um grande crescimento populacional no Brasil, em pouco mais de cem anos a população cresceu de 300 mil para 3 milhões, esse crescimento populacional impulsionou o surgimento de um mercado consumidor, o chamado mercado interno.
Jáa partir dos anos 2000 a economiagaúcha começaa apresentar sinais de crescimentomais expressivo. O Rio Grandedo Sulcontribui muito para as exportaçõesbrasileiras e seu PIB é o 4° em importânciano país. Os principais produtos exportados pelo RS são Calçados, Fumo, Soja, Carne suína e Frango.(FEE, 2010).O Rio Grande do Sulem 2012, ocupavaa 2° posiçãono PIB Industrial com 14,1%, no agropecuário com 10,2%, no Rank do IDH 0.81, e a 4° no PIB total 8,1% e no PIB per capita R$ 27.540,00 ( ou emaproximadamentedólares 11.000,00).
Assim, mesmo com esses índices médios de qualidade de vida boa essa realizada mascara alguns desequilíbrios muito grandes dentro do Rio Grande de Sul.
As Desigualdades Regionais no Rio Grande do Sul
A adoção de politicas para mitigar as desigualdades deve ter como objetivo principal a redução da pobreza associada à redução das desigualdades em todas as suas dimensões, e não só a redução da pobreza com manutenção e aumento das desigualdades como se tem observado em várias partes do mundo. E principalmente em muitos programas ou politicas de combate à pobreza no Brasil, por exemplo.
Deste modo para se reduzir as disparidades regionais é importante considerar várias instancias e dimensões. Pois o desenvolvimento é uma tarefa de todos e para todos. Assim a participação social é muito importante, a comunidade participando as chances de sucesso tende a aumentarem.
Equilibrando o Desequilíbrio Regional
Como já reiterado a concentração de pobreza é proporcionalmente maior nas áreas rurais do Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. Mesmo sendo um Estado considerado “desenvolvido” apresenta várias regiões deprimidas economicamente. E para amenizar e resolver essa situação são necessário àunião de forças entre governos esociedade civil, bemcomo a implantação de politicas públicas específicas que priorizem as regiões e as famílias em vulnerabilidade socioeconômicas.
No meio rural,muitas politicas demandadas pelos movimentos sociais,eque são gestadas pelos burocratas, que às vezes compreendem equivocadamente o que é desenvolvimento, e direcionadas há públicos nem sempre conscientes da importância de preservação e recuperação dos ambientes, são catastróficas, pois degradam ainda mais.
As desigualdades regionais são visíveis no Rio Grande do Sul, onde algumas microrregiões concentram a renda em detrimento de outras que concentram pobreza.

